2005-08-02

"Templo"

Ar negro com rebites de estrelas.
Remédio de dias pasmados.
Dunas frias de paladares alface.
Arrepios...
Teu olhar em fogo!
Que sabes que ainda não sei?

Que sonhas que ainda não sonhei?

Músicas e paladares de palavras perdidas no tempo. É Roma, é outro Universo, é outro momento.
O Templo, todas as suas luzes, lágrimas que chegam sem aviso e não falam de tristeza.

Noite estrelada, mil rebites segurando veludo quente.
As ruínas e o Templo, talvez tragam sons da saudade.

Momentos, palavras, rabiscos de cadernos, capas negras cobrindo a visão. Fome, fome de planetas, fome de estrelas, fome de sentimentos.

Escorrem lágrimas não falam de tristeza, falam de outros momentos, tantos, tantos, ainda não vividos.

Ar negro. Segurado nos rebites, tem fortuna mais graciosa que essas lágrimas agora sujas no pavimento do Templo.