"Ligeiro toque de putrefacção"
Numa poça de meu sangue, nasceu minha Eva prenha.
Chamei Ana, à progenitora e Clara à descendência.
Eram ambas Maria, como promessa de redenção.
Numa poça de meu sangue amargoso e com um ligeiro toque de putrefacção vi teu fim, em cruz escarlate e tons terra.
E nasces-te.
Maria.
Maria Ana.
Maria Clara.
Num instante de agonia e fim, poça de meu sangue fecundo, em fim criador.
Nesse tom de ironia sarcástica e putrefacta, toda a luz era carmim e púrpura e escarlate. Como incêndio de luxúria pelo término do meu tempo aqui.
Maria.
Maria Ana.
Maria Clara.
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