Festinha
Festinha popular aqui mesmo á porta.
Encanto da janela.
Homem dança com mulher e mulher dança com mulher, tal é a falta de homens na rua…
Mas não na barraquinha das cervejas…
Insectos da noite rasam as lâmpadas e sonham ser borboletas.
Cantam o és tão boa, és tão boa. A música não acaba e lembro-me de “R.”.
És tão boa, és tão boa darias umas risadas valentes se cá estivesses também debruçada na janela.
Noite quente.
Evapora o suor e o álcool também…
Saliva colada ao céu-da-boca, como a língua, áspera.
Espaço para sorrisos, e farturas…
Farturas de sorrisos.
É festa.
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