2006-07-15

Festinha

Festinha popular aqui mesmo á porta.

Encanto da janela.

Homem dança com mulher e mulher dança com mulher, tal é a falta de homens na rua…

Mas não na barraquinha das cervejas…

Insectos da noite rasam as lâmpadas e sonham ser borboletas.

Cantam o és tão boa, és tão boa. A música não acaba e lembro-me de “R.”.

És tão boa, és tão boa darias umas risadas valentes se cá estivesses também debruçada na janela.

Noite quente.

Evapora o suor e o álcool também…

Saliva colada ao céu-da-boca, como a língua, áspera.

Espaço para sorrisos, e farturas…

Farturas de sorrisos.

É festa.