2006-11-16

"Céu sonhador"

Céu sonhador quanto das tuas nuvens é algodão agridoce?

Não sei, não dizes, nunca me respondes.

Sopra-se o vento no arvoredo e entre gemidos dos galhos percebem-se palavras de Amor.

É Outono.
Presente dourado.
Imperativo futuro.
Celeste utopia no correr de mais um dia.

Toco-a no rosto.
Nesse rosto perfeito de Montanha e de Mar.
De Vida e de Vendavais.

Hoje as estrelas rasgaram os Oceanos.
Hoje as estrelas fizeram-se Poesias.

Hoje fizeste-me acreditar de novo.

Céu sonhador quanto das tuas nuvens é algodão doce?