"Euforia e Luxúria"
Euforia e luxúria. Verdes anos.
Beijos lançados no vento. Palavras semeadas em encruzilhadas.
Carícias e bravatas roubadas em silêncio.
Peito como ondas que afagam seus pés do outro lado do Oceano. Passado de rimas e tantas histórias que fatigam as memórias.
Cabelos como canaviais no entardecer do tempo.
Outono chamando o Inverno do desengano ventoso.
Luxúria e euforia, distantes anos. Agora encarnados de memórias e lágrimas.
Beijos roubados no tempo e rasgados dos véus do silêncio. Sepulcro da tua inocência.
Morte que te arrebata do chão. Fulminante raio de luz negra. Veludo rasgado em tiras grossas e calores tropicais.
Luxúrias e euforias. Distantes verdes anos.
Familiar silêncio visceral.
Um dia houve Oceano. Um dia houve Amazonas e outras voluptuosidades.
Seios como Vida, como Vidas que foram e já não são.
Ondas como peito. Eterno abraço nesse fim de dia em fogo.
Teus braços embalam criança que não minha, só tua.
Bravatas joviais… Nunca o gesto se iria consumar…
Oceano frio molha-te os pés como sacramento. Como beijo de acolhimento e despedida.
Euforias e luxúrias.
Preconceitos são sempre fortes demais.
Paz à sua alma. Oceano Atlântico. Amazonas e outros rios. Águas residuais. Memórias sepultadas. Paz às suas almas.
Cristo redentor.
Paz à minha alma, um dia, um dia.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home