2005-12-29

"Punhado"

Um punhado de gotas de chuva e outro de neve.
Um punhado que escorre, outro que derrete.

Não sei porque fogem os rios, que esperam alcançar no mar? Descanso eterno? Afogar suas mágoas? Sufocarem-se no salgado leito das sereias?

Um punhado de beijos e uma mão cheia de tuas carícias.
Fome, fome, não me sacio de ti.

Não sei porque foges…