"Punhado"
Um punhado de gotas de chuva e outro de neve.
Um punhado que escorre, outro que derrete.
Não sei porque fogem os rios, que esperam alcançar no mar? Descanso eterno? Afogar suas mágoas? Sufocarem-se no salgado leito das sereias?
Um punhado de beijos e uma mão cheia de tuas carícias.
Fome, fome, não me sacio de ti.
Não sei porque foges…
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