"Doce"
Doces teus lábios. Doce teu cabelo mel.
Doce Oceano safira profundo.
Doce nuvens de açúcar.
Doce, doce, veneno saudade.
posted by Marinheiro at 23:05
Mares Maresias e Poesias
Página de poesias do poeta Pedro Miguel Marinheiro. Autor de "Dulcineia o Livro" da Editora Amores Perfeitos e co-autor de "Novíssimos" da Editora Ausência. Poesias e alguns poucos devaneios. Sempre presente o Amor e o Mar; Blog of the Portuguese poet Pedro Miguel Marinheiro. Author of "Dulcineia O Livro" and joint author of "Novíssimos." Poetries and a hand full of dreams. Always present the Love and the Sea.
2006-05-09
Doces teus lábios. Previous Posts
- "Rima"
- "Espaço Vital"
- "Universo"
- "O Tempo"
- "O Jogo"
- "Escolha"
- “Lust for Life 2”
- "Canela e Violeta"
- "Alvos desejos"
- "Permanece"
Acerca de mim
- Nome: Marinheiro
- Localização: Porto, Portugal
Sonhei; Desejei; Busquei; Amor. Agora apenas escrevo em Paz. Um baralho de cartas e a luz da lua. Isso será, até ver, também Amor. Yesterday there was me and handful of dreams. Nowadays here I am with a deck of cards and a pen, by the moonlight, that’s my peace, my only and true love.
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4 Comments:
Procura a maravilha.
Onde um beijo sabe
a barcos e bruma.
No brilho redondo
e jovem dos joelhos.
Na noite inclinada
de melancolia.
Procura.
Procura a maravilha.
Paloma Bianca Zuzarte
Maravilha poder ser visitado por poesias tão belas, fico feliz e agradeço.
Entre os teus lábios
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.
No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.
Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.
Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.
Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.
Paloma Bianca Zuzarte
Estive sempre sentado nesta pedra
escutando, por assim dizer, o silêncio.
Ou no lago cair um fiozinho de água.
O lago é o tanque daquela idade
em que não tinha o coração
magoado. (Porque o amor, perdoa dizê-lo,
dói tanto! Todo o amor. Até o nosso,
tão feito de privação.) Estou onde
sempre estive: à beira de ser água.
Envelhecendo no rumor da bica
por onde corre apenas o silêncio.
Paloma Bianca Zuzarte
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