Imperfeitamente Feliz.

Não é filosofia de alcofa, ou de bar peganhento de suor e fumo.
Mas, porque será que, a Vida faz tanto sentido ás seis da manhã, neste dia de Domingo?
Não é retórica fútil ou imediata de bêbado, até porque longe vai já o fruto da vinha do Alentejo.
No ruído, no burburinho, no cansaço do corpo e da alma, faz-se luz, neste dia de Domingo.
E tudo o que soube e o que não soube. Tudo o que fiz e deixei de fazer, transportou-me para aqui.

Imperfeito.
Feliz.
Imperfeitamente Feliz.
E Felizmente Imperfeito.

Não é corre corre, nem bate boca, não é subtil, mas não se transcende, é todo um sentido que não existiu até este dia.
E não é Amor ou paixão.
Nem a vitória do meu FCP ontem de noite.
E não é labor ou trabalho.
Nem música, nem ritmo, nessa terra que me viu nascer.

Imperfeitamente Feliz.
E Felizmente Imperfeito.