Farol
A escrita é meu farol e também a minha última linha de defesa.
Agarro-me a ela.
O oceano está gelado e as vagas são colossais.
A minha escrita é remédio e também é problema.
Veneno.
Doce e amargo.
Como a vida.
Doce e amarga.
Poesia.
Paixão.
Não tenho, não agora.
Sorrisos.
Não tenho, gastei todos.
Pedra-pomes, áspera.
A escrita é meu farol e meu sangue.
Esvai-se a luz fica fraca e difusa.
Como a verdade.
Esvai-se.
Fraca.
E um dia perecerá.
Como toda a vida.
Esvai-se.
Fraca.
2 Comments:
Que a luz da poesia nunca te abandone!!
Pedro, quando custa em média para publicar um livro aí em Portugal? De até umas 80 pgs.?
Abraço!
Olá Wellington, as tuas visitas são sempre bem vindas.
Mas a senhora luz da poesia prega-me umas quantas partidas.
Estou por fora do custo actual de publicação de livros por cá.
Não tenho pensado na publicação sei que no "antigamente" tipo há uma meia dúzia de anos era mais barato publicar no Brasil, bem mais barato, suponho que agora isso se manterá por uma questão de dimensão de mercado também.
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