"Promessa"
Atropelam-se os dias em suas rosadas alvoradas
E nos seus curtos reinos são senhores.
Nas bocas, palavras malvadas matam e ressuscitam outras alvoradas.
Florescer de Primavera sem flores, fim de ano, espumantes e fogos de artifício.
Tudo são estrelas, também elas rainhas e senhoras, viagem nocturna por outros sons e odores.
Frio. Arrepio na nuca em visão de sublime beleza.
Atropelam-se as palavras como os sentimentos. Ébrio. Sentidos em êxtase. Estrelas de alvoradas cálidas e rosa.
Tudo são bocas de prazer. Rainhas de palavras e sentidos. Emoções, reencontrados caminhos perdidos.
Erguem-se mãos em abraços. E não se apartaram esses corpos de eternos laços.
Como criaturas perfeitas esculpidas em ébano imortal.
Atropelam-se noites. Hálitos quentes de mil afagos e carícias. Dir-se-ia inferno de prazer. Mas não. Renasce o ano numa nova promessa perene.
Estrelas e brilho.
Promessa de Paz e Amor.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home