"Santiago"
Nunca estamos onde deveríamos estar.
Nunca fazemos o que deveríamos fazer.
Nunca sabemos o que deveríamos saber.
E com essa névoa que nos tolda a vista e embriaga o raciocínio:
Estamos, fazemos e sabemos.
Mais ainda, escolhemos!
Será poético estar cego e ter de ver, ser mudo e ter de falar.
Mas sei que quando tudo se veste de negro veludo e em mim todos os sons sufoco, apesar de surdo ouço teu peito batendo mais forte na escuridão.
E sei então por onde devo seguir.
Mais que poesia é minha vocação é meu destino.
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