2006-12-10

"Santiago"



Nunca estamos onde deveríamos estar.
Nunca fazemos o que deveríamos fazer.
Nunca sabemos o que deveríamos saber.
E com essa névoa que nos tolda a vista e embriaga o raciocínio:

Estamos, fazemos e sabemos.

Mais ainda, escolhemos!

Será poético estar cego e ter de ver, ser mudo e ter de falar.

Mas sei que quando tudo se veste de negro veludo e em mim todos os sons sufoco, apesar de surdo ouço teu peito batendo mais forte na escuridão.

E sei então por onde devo seguir.

Mais que poesia é minha vocação é meu destino.