2004-10-01

"Olhos"

Não têm nome nem têm cor.
São os olhos de meu amor.

Noite escura e opaca, mas não fria.
Sombras de luz ardendo, labaredas, tua companhia.

Não têm contornos ou adornos.
Olhos perfeitos, jóias silenciosas.
Beijos delicados e acabados.
Ultimatos rosados.

Infernos, Invernos de neve parada nas janelas.


Não tens nome nem cor.
Apenas te chamo: “Meu Amor”