2004-10-07

"Sempre"

Hoje apetecia-me abraçar-te. Ter-te nos braços e dizer “está tudo bem pequenina”.
Ao fundo o céu e o oceano. Um farol como na nossa infância.
Hoje…
Que mentiroso sou.
Hoje e sempre.
Sempre.
Ter-te nos braços, embalar-te como as ondas embalam as gaivotas em eterno voo pasmado.
Ter-te, sempre, deslumbrar-me no teu cabelo como na espuma alva da vida do Oceano.
Hoje e…
Sempre.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Se desejas o abraço... "Vai ficar tudo bem", como cantam os xutos,Se desejas.
V.

11:56 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Tão doce este poema, poeta.. como um chocolate quente numa noite fria de inverno, embrulhados num cobertor em frente a uma lareira. Tão doce q apetece q não chegue ao fim.

4:54 da tarde  
Blogger Marinheiro said...

Obrigado pelas palavras amigas.
As minhas palavras aqui, são tristes, melancólicas, mas também doces.
Retalhos da minha vida bordados por dias de pespontos dourados.

PM

11:15 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home