2008-12-28

Oceano


Oceano de tranquilidade.
Enorme.
Praia de suspiros e prazeres.
Pura.
Areia quente, quente, ardente.
Dourada.
Embalar-te nos braços até ser dia.
Fado.
Uma fogueira ao luar. Teu cabelo. Sol, sorrisos, vida, íris.
Oceano jade.
Perfume a jasmim.
Doce.
Doce.
Encantador.
Lábios.
Fervor arrebatador.
Oceano de mil tons, rosa, rosa.
Fragrância gentil em toque de seda, preciosas essas tuas pequenas mãos felizes.

2008-12-22

Sol e luz

Sol e luz e arco-íris.
Toda a luminosidade do mundo morando no Oceano.
Tua íris.
Teus lábios perfeitos de menina, mulher, senhora.
Florestas e campos de frutos. Mil sóis dourados e laranja.
Uma escadaria rumo ao Paraíso.
Sol e luz e arco-íris.
Calor.
Calor.
Gentil aconchego de véu marinho, suave toque de seda.
Felicidade em todos os tons da natureza.
Viva.
Viva.

2008-12-14

Chove e venta

Que chova tudo de uma só vez!
Que vente tudo num curto minuto de catástrofe.
Que venha!
Redenção!
Salvação!
Chuva rumo ao Oceano infinito.
E é gelo.
E é névoa cinza.
E vem e volta a vir.
Quase irónica em risada.
Em vagas, como ondas, como maremotos.
Que chova lá tudo de uma só vez!
Que vente lá tudo até não restarem mais árvores com raizes, até não restarem mais casas com telhas!
Redenção... Ou maldição... Que venha lá tudo de uma vez!
Que sofra e que ria.
Chuva rumo ao infinto Oceano da tua íris.
Que não vejo.
Que não tenho.
Que não sei mais a cor.
Que venha.
Chuva.
Lágrima.
Maldição.
Pura ficção.
Purificação.
Um último sorrir.
Labaredas de névoa cinza.
Que seja.
O FIM

2008-12-04

Ânsia

Chuva de Dezembro.
Quente.
Em alma quente.
Ferve sangue e fervem dedos.
Ânsia do toque.
Chuva de Dezembro.
Dizem fria, sinto fervente.
Ebulição de mãos, braços e peitos.
Ferve emoção.
Ânsia de ver com o corpo, sentir com o corpo, viver com o corpo.