2004-08-27

Beleza e Fealdade

A beleza e a fealdade da vida não cabem em palavras.

A beleza e a fealdade da vida perdem-se em imagens e ilusões.

A beleza e a fealdade da vida são tão superiores a actos ou omissões…

A beleza e a crueldade da vida, escondi-as num canto remoto.

São amigas, falam agora a mesma língua.

2004-08-24

Malandros!

Se tudo é vão e fútil que fazemos aqui?
Se odiamos tudo até esse reflexo cada vez mais esbatido que miramos todos os dias pela manhã.
Se tudo é assim frágil porque apenas nos queixamos?
Porque não tomamos uma ATITUDE?

Ponto final.

Estou cansado de queixas.
De queixumes.

Vão trabalhar!
Malandros…

2004-08-23

Hálito

Hálito amargo.
Aziaga noite.
Frio em mim após teus lábios.

2004-08-21

Partir

Não te confesses a mim antes de morreres.
Tão pouco te confesses a mim antes de me matares.

Nada digas. Silencia essa alma gentil e parte apenas.
Nada digas. Deixa que parta minha alma revolta.

Não sorrias.
Não te lamuries.

Há outras cores neste Universo à parte dessas.
Há outras flores no Universo à parte de nós.

E antes disso não te confesses aqui.

2004-08-10

Só vocábulo prostituído
na sua solidão, violentado na indecisão rude do
fado em trânsito indefinido e vil e vão e vazio.