2006-05-30

Guy Fawkes







"Remember, remember, the 5th of November

The Gunpowder Treason and plot;

I know of no reason why Gunpowder Treason

Should ever be forgot..."











2006-05-29

"V for Vendetta"

O país está mal, só que hoje em dia nós não somos o país e o país é tudo menos os seus cidadãos...


As Pessoas Não Devem Recear o Governo. O Governo é que Deve Recear as Pessoas.

Ou na lingua em que foi dito:
"People should not be afraid of their governments, governments should be afraid of their people"



http://www.imdb.com/title/tt0434409/photogallery-ss-0



E onde raio está a minha "Natalie Portman???"









2006-05-28

Acreditar



Acreditar


Não há nada como acreditar.



Ter Fé.



E olhar o firmamento com o coração a
arder.

"Nunca Sei"

Nunca sei se estou de chegada ou partida.

E é sempre assim…

Hoje fez Sol, amanhã se certo choverá.

Bonança e tempestade, uma só moeda, uma só face.

Dia em erupções rosadas e cândidas, ou rasgos de infernos celestes?

Nunca sei, hoje fez Sol, amanhã fará chuva?

Entre chegadas e partidas, encontro-me.

Nunca no lugar do peito ou do olhar.

Entre chegadas e partidas, na verdade desencontro-me.

Quanto profundo consegue se o verde do Oceano? Ou o azul do Firmamento?

Agora é veludo. Véu opaco e abafado. Quente veludo recortado a estrelas. E um punhado de sorrisos.

"Dois para o Tango"

Palavras, bailarinas nas pontas dos pés.

Olhos, holofotes, peitos batendo loucos e tudo o mais os ilumina.

Batalha entre a pele do corpo e do rosto.

Nenhuma sairá vencedora.

Olhos, mãos, ancas, rubras emoções, desgarradas rosas.

Batalha de mundos diversos. Marte e Vénus

Nenhum sairá vencedor.

Dois para o Tango.

O suor e um longo suspiro.

Retoma-se sempre a batalha de madrugada.

2006-05-22

"Morrer"

Se um dia teu sorriso for o único sorriso, teu perfume o único perfume, tua carícia a única carícia;

Não vás nem te quedes…

Mata-me logo aqui!

"Rio de motes e epilogos"

(O mote:)

Ninguém quer a paixão do poeta, só desejam o amor do homem.

E como um é o outro,

nada se vive,

nada se completa,

nada se transforma.

.

.

.

Ninguém sabe nem quer a paixão do poeta

Acordar no mesmo leito, desposar, envelhecer em conjunto, tal pode ser até amor, mas não é paixão, não é poesia.

Ninguém sabe nem quer, mil nome em mil línguas, cada som novo és tu, plural e eterna tu.

Cada cor, mil cores, mil luzes, mil sombras, novas, és sempre tu.

.

.

.

(O Epilogo:)

Ninguém sabe nem quer, amores e desamores, recantos, recontos, pausas e reencontros de desencontros.

Ninguém sabe nem pode, paixão é sempre forte demais, fútil demais, frágil demais.

Ninguém, nem as Tágides aqui no rio.

Nem anjos ou outras criaturas aladas.

Paixão é sempre fogo, sempre ardente chama que não esmorece, dias e noites a arder em fogo-fátuo...

2006-05-09

"Preto no branco"


Preto no branco.

Só veneno.

Preto no branco.

Só traição.

Preto no branco… Doce…

http://www.nabiscoworld.com/

Doce que engorda e não mata...

Mas mesmo assim veneno...



"Doce"

Doces teus lábios.

Doce teu cabelo mel.

Doce Oceano safira profundo.

Doce nuvens de açúcar.

Doce, doce, veneno saudade.


"Rima"

Se dor sempre rima com amor,

Porque não fazê-los rimar?

Que brilhem na rima.

Espelho de luzes e de estima.

Tanto amor, peito rasgado em dor.

Se rima, se é essa a sua sina.

Tanta dor, peito rasgado em amor.

Porque fazê-los rimar?

"Espaço Vital"

O nosso espaço vital existe.

Existe quando estamos sozinhos e nos espreguiçamos.

Existe quando estamos enclausurados num elevador.

Existe quando beijamos aquela por quem temos amor.

O nosso espaço vital existe.

E somos escravos dele. Como somos escravos das nossas opções. Como somos escravos dos nossos amores. Como somos escravos de nossos desamores. Como somos escravos das nossas emoções.

Como ar nos pulmões que tantas vezes não vem.

Como ar nos pulmões que tantas vezes não sai.

Como ar nos pulmões, que não sai, em palavras que tantas vezes tentei dizer.

O nosso espaço vital existe.

E não é liberdade esse espaço é prisão.

E não é liberdade esse espaço é partilha.

E não é liberdade esse espaço é perdido encontro em praia deserta.

Oceano.

Atlântico desterro onde não me sinto só.

Onde todo o espaço é um

E eu sou todo o espaço.

Vital só cabelo em cachos oceânicos e olhar doce e singelo, em esmeraldas escondido.




(A propósito de:)
http://floweronwater.blogspot.com/2006/05/propsito-de-um-frum-no-escrevonet.html

2006-05-07

"Universo"

Nas minhas mãos o Universo.
O Universo das letras e dos contos.
Romances, poemas, recontos.
Universo negro.
Fundem-se estrelas.

Nas minhas mãos…

Esta noite, suspiro desta galáxia láctea.

"O Tempo"

Tanto tempo toma nosso tempo.
Do aqui e do agora, não tenho conto não rezo história.
Ontem e amanhã desenhado a suaves talvez.

Tanto tempo toma o tempo, ar e luz da nossa vida.
Cantos e recantos, casas sem esquadrias, camas vazias.
Ontem e amanhã desenhado a ângulos obtusos.

Tanto tempo toma o tempo, hoje estive cá, amanhã já não o sei.
É Primavera, aqui e agora, mais não sei.
Ontem e amanhã desenhado a contra luz, sombra de teatro chinês.

Tanto tempo toma nosso tempo.
Carícias e delicias, talvez, ângulos adjacentes, unidos por vértices e umbigos.
Ontem e amanhã talvez, ângulos agudos, horizonte rasgado a encantos de ângulos rasos.

E vértices, muitos vértices no meu tempo.